Rio 2016! As Olimpíadas da controvérsia.
Finalmente se aproxima o grande momento da história do esporte brasileiro, as olimpíadas Rio 2016.
Com custo final que ultrapassa os R$ 40 bilhões de reais os jogos do Rio de Janeiro já é de longe o mais caro e polêmico da história, desde a eleição “suspeita” da capital fluminense sob fortes indícios de “supostas promessas indevidas” do então presidente Lula até as licitações de emergências para concluir algumas obras muita água rolou na cidade maravilhosa.
A cerimônia da entrega da tocha foi realizada no estádio Panatenaico em Atenas na Grécia local onde foi realizado os primeiros jogos da era moderna.
A tocha foi acesa e passou por várias cidades gregas antes de ser entregue ao presidente do comitê olímpico brasileiro Carlos Arthur Nuzman.
Enquanto lá se despedem dela dessa maneira aqui no Brasil a aguardamos assim:
Para piorar a situação o Ministério Público determinou e a Justiça teve que confiscar R$ 49 milhões da conta do estado para pagar os salários dos servidores.
O que acontece é que o dinheiro gasto com os jogos poderiam muito bem ser utilizado em outras necessidades, A Suécia recentemente lançou sua pré-candidatura aos jogos de inverno de 2022 e pensando melhor decidiram abandonar a eleição, já Cracóvia segunda maior cidade da Polônia fez um referendo recentemente para consultar seus cidadãos com 4 questões; se candidatar a realizar os jogos de 2022, construir mais ciclovias, instalar mais câmeras na cidade por segurança ou construir um metrô e sabem qual foi o resultado? todas foram aprovadas menos sediar a competição, o governo cancelou a candidatura imediatamente.
O legado deixado a uma cidade sede e inegável principalmente esportivo, cultural e educacional, entretanto é fácil detectar que o Rio de Janeiro tem problemas básicos mais importantes e urgentes a serem investidos.
Mas aqui é o Brasil não é a Suécia nem a Polônia, nós temos três grandes “virtudes”, recebemos muito bem qualquer estrangeiro que venha ao nosso país, sabemos como poucos evidenciar só o necessário para “pedalar” determinadas situações e na hora que o jogo começa esquecemos de tudo, ou seja, temos tudo para realizarmos os “maiores” jogos olímpicos da história.
André Luiz Vasconcelos Canal Itapevi
Fonte: G1, BBC, COI, Reuters, Readable,
Fotos: Google