PRECISO TOMAR UMA DECISÃO, O QUE FAZER?
DECISÕES QUE PRECISAMOS TOMAR TODOS OS DIAS
Provérbios 19.2
Tem um ditado popular que diz “Quando a cabeça não pensa, o corpo padece”.
E esta é a realidade que ouvimos de muitas pessoas. Certamente você já ouviu de alguém ou até mesmo você e eu já dissemos isso, “fiz sem pensar”.
Provérbios é um livro poético de sabedoria, onde contêm princípios morais e éticos.
Um dos livros que jamais devem deixar de lado, mais buscarmos nele princípios para um viver sábio diante dos homens e que glorifiquem a Deus. Neste verso a uma maravilhosa orientação para nós que precisamos tomar decisões, sejam de natureza, financeira, familiar, profissional ou acadêmica.
O que fazer diante das diversas decisões que precisamos tomar?
- Parar para Avaliar as consequências (v.2 a)
O sábio Salomão começa dizendo “Não é bom proceder sem refletir”. A ideia de reflexão deve nos levar a avaliação. Pensar criteriosamente. O procedimento se refere ao caminho que iremos tomar.
A reflexão leva-nos a considerar a vontade de Deus para as nossas vidas.
O crente que reflete antes de tomas as decisões pondera acerca das vantagens e desvantagens da sua escolha. Todo e qualquer procedimento requer de cada um de nós pausa, avaliação e muita paciência.
- Não sermos precipitados (v.2b)
Decisões precipitadas leva-nos a derrota, ao sofrimento, a decepções. O sábio vê a precipitação como um pecado contra Deus.
Temos inúmeros relatos na bíblia de homens e mulheres que agiram precipitadamente, um exemplo destes foi o infame voto de Jefté, relatado em Juizes 11.34-39. Depois de haver derrotado os amonitas, no calor da emoção, fez um voto a Deus. Afirmou que após voltar da guerra, a primeira pessoa que saísse de sua casa e encontrasse com ele seria oferecida em sacrifício a Deus em oferta queimada. Acontece que a primeira pessoa a lhe cumprimentar pela vitória foi sua única filha. (Juízes 11.34). Jefté pecou então duas vezes, primeiro por se atrever a fazer um voto que infringia frontalmente a Lei de Deus (Deuteronômio 12.31) e em segundo lugar por se atrever a cumprir tal voto (Juízes 11.39).
Outro exemplo do século passado foi de um homem que estavam com seu filho enfermo, desenganado pelos médicos, algumas juntas médicas especializadas estava trabalhando no caso de seu filho, mas em um dado período, ele não mais aguentou, e aplicou a eutanásia no filho, ao voltar para casa do velório, encontrou um telegrama de uma junta médica dizendo, encontramos a cura para seu filho. Precipitação.
Olhando para o nosso tempo, constatamos que vivemos dias marcados pela impulsividade e precipitação.
O consumismo tem feito muitas pessoas comprarem sem pensar se poderão depois arcar com a dívida. Na vida afetiva muitos tem se entregado a emoções, desejos e prazeres em detrimento ao compromisso, futuro ou responsabilidade.
O resultado é que namorados se tornam pais pelo menos uma década antes do tempo que estariam amadurecidos emocional e financeiramente para o casamento. Mas nem o casamento em si se salva – casais com anos de vida juntos se separam por pura impulsividade, trocando anos de casamento e toda a estabilidade familiar por quinze minutos de prazer. Outros não colocam freio em suas próprias palavras e passam da gentileza para a grosseria sem um mínimo esforço – porque agem no impulso.
I.I Exemplo de precipitação
- a) Nas palavras
A Bíblia diz que há mais esperança para o louco do que para o que fala precipitadamente. Devemos vigiar, frequentemente, as palavras que saem da nossa boca.
I.II As consequências da precipitação
- a) Leva-nos a pecar contra Deus
Esaú também se precipitou, vendendo seu direito de primogenitura (Gênesis 25.27-34). José, por falar sem refletir, acabou suscitando invejas (Gênesis 37.5-11).
Ser precipitado é agir ou falar sem pensar nas consequências, sem buscar a Deus. Esta é uma das causas do sofrimento de muitas pessoas. É desconsiderar a vontade de Deus para sua vida. É não confiar plenamente na providência de Deus.
A palavra precipitação vem de precipício, abismo, perdição, ruína.
A Bíblia diz que quem age precipitadamente é louco: “o longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura.” (Provérbios 14.29).
Um grande historiador grego, chamado Heródoto, disse: “A precipitação é a mãe do fracasso”.
O que fazer agora?
A Bíblia diz que “a vontade do Senhor é boa, perfeita e agradável” (Romanos 12.2) e, tudo aquilo que me afasta dela, me conduz a caminhos tortuosos.
Escolhas simples do dia a dia podem trazer consequências desastrosas, quando as fazemos sem orar a Deus e sem Sua orientação. Desde um emprego, até um curso, mudança de profissão.
Consequências ruins que não foram tomadas por meio de uma reflexão, sobre as consequências de médio e longo prazo ou boas se foram tomadas na dependência de Deus, com oração, evitando assim a precipitação.