Vereadores de Itapevi encampam luta por centro de hemodiálise
Os vereadores itapevienses reiteraram quatro requerimentos solicitando a implantação de um centro de hemodiálise em Itapevi. Os documentos aprovados na sessão desta terça-feira, 14, por unanimidade.
Propostos pelos vereadores Bruxão do Táxi (PR), Camila Godói (PSB), Yacer (PSB) e Mariza (PSL), os requerimentos 43, 50 e 227 destacam a importância de a cidade ter o serviço clínico de dialise.
Em seu pedido, a vereadora Mariza relatou as dificuldades que os pacientes passam ao se deslocarem para outras cidades. “O sofrimento das pessoas é grande. Eles passam por um grande desgaste, ao terem que se deslocar até outras cidades para fazer a sessão. Por isso acredito que um centro em Itapevi traria mais qualidade para quem precisa do tratamento”, frisou a vereadora.
O drama vivido pelos pacientes de Itapevi, que semanalmente deslocam-se para fazer o tratamento em outras cidades, foi destacado nos documentos de todos os vereadores. Os parlamentares também pedem medidas urgentes do Governo do Estado, para que a cidade tenha um centro de hemodiálise em Itapevi.
A bancada pessebista (PSB), professora Camila Godói e Yacer, endereçou seu pedido ao Governo do Estado, para que o órgão estadual disponibilize o atendimento no Hospital Geral de Itapevi. “O apoio da prefeitura no transporte dos pacientes é importante, mas precisamos do Governo do Estado para que o município passe a contar com esse serviço no município”, justificaram os vereadores.
Atualmente, a prefeitura de Itapevi disponibiliza veículos para que os pacientes façam o tratamento em outras cidades.
O presidente da Câmara de Itapevi, vereador Bruxão do Táxi (PR), destacou que a implantação de um centro de hemodiálise no Hospital Geral de Itapevi é um dos caminhos para evitar o deslocamento dos pacientes para outras cidades. “As sessões de hemodiálise ocorrem três vezes por semana, com duração de quatro horas. Um procedimento clínico que deixa muitos pacientes debilitados após a sessão, por isso que o paciente que faz o tratamento em outra cidade necessita de uma atenção maior no retorno para casa. Um centro na cidade traria mais qualidade ao tratamento dos pacientes e dos familiares, argumentou”, Bruxão.